Dia da Terra provoca reflexões sobre responsabilidade ambiental
O Dia Internacional da Mãe Terra, celebrado em 22 de abril, é uma data simbólica que convida a refletir sobre o nosso impacto no planeta e como podemos viver em harmonia com a natureza — buscando por ocupações ecologicamente responsáveis e respeitando o território e os recursos naturais.
Considerado um marco para o movimento ambientalista na década de 1970, o Dia Internacional da Mãe Terra foi oficializado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2009. O dia também foi escolhido para importantes encontros internacionais, como a assinatura do Acordo de Paris em 2016 e a realização da Cúpula do Clima de 2021.
Para o planejamento urbano, a questão ambiental é indissociável. Não apenas por conta das condicionantes que o meio ambiente impõe no processo de ocupação do território, mas também pela preservação e recuperação ambiental necessárias para garantir um futuro melhor.
O Diretor da URBTEC™, Gustavo Taniguchi, garante que essa pauta é consistentemente considerada nos planos, estudos e projetos da consultoria. Gustavo acredita que “a partir da orientação do crescimento das cidades e regiões, é possível diminuir o impacto ambiental nas áreas consideradas mais frágeis”.
Uma das dificuldades citadas por Taniguchi é a conscientização dos atores do processo de planejamento sobre os impactos causados pelas ocupações urbanas. “Sempre temos os extremos: aqueles que desconsideram totalmente a questão ambiental e aqueles que consideram de forma exacerbada, o que acaba prejudicando o debate”, lamentou.
Contudo, a consultoria adota a postura de buscar encontrar o equilíbrio entre as esferas ambiental, econômico e social, conciliando os interesses públicos e privados com os princípios do desenvolvimento sustentável em todos os trabalhos.
ADAPTAÇÃO E MITIGAÇÃO
“Através do planejamento urbano é possível pensar em como reorganizar a cidade de maneira inteligente, programada para traçar cenários que possam promover a adaptação aos novos sistemas e configurações da paisagem urbana”, afirma Altair Rosa, engenheiro ambiental e consultor da URBTEC™.
O cenário mundial está mudando em relação ao meio ambiente, opinou Altair, mas “muito lentamente e de maneiras pontuais” e que “muitos ainda consideram que investir em ações de compatibilização e preservação podem atravancar o crescimento do país”.
Para Taniguchi, além da mitigação, é preciso trabalhar com a adaptação para reduzir os impactos da urbanização. “Eliminar o impacto é praticamente impossível. Não existe ocupação urbana sem impacto. Temos que tentar causar o menor impacto possível” — completou.
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